A força de qualquer movimento é testada quando seus fundadores morrem, e o metodismo passou no teste com Adam Carke. Ele veio de uma família pobre e recebeu sua educação de seu pai. Não tinha expectativa de um dia alcançar sucesso intelectual, até que um professor visitante disse a seu pai: “Esse menino ainda vai ser um erudito”. Este encontro, juntamente com sua experiência de conversão, redefiniriam a vida de Clarke.
Ele se converteu ao metodismo em 1789, ouvindo a pregação de Thomas Barber. A família inteira o ouvia e o adolescente Adam ficou tão absorvido pela pregação que andava até a casa de reuniões quatro vezes por semana, enquanto Barber esteve na cidade.
Mais tarde, em um campo, Clarke ajoelhou-se e buscou a Deus. Ele foi finalmente confortado com o que descreveu como “uma repentina transição das trevas para a luz”. Logo, ele começou a viajar de vila em vila, compartilhando sua fé.
Wesley convidou Clarke a vir para a Inglaterra e treinar para o ministério, ao que seus pais relutantemente consentiram. Após uma breve estada em Bristol, Clarke foi convocado a encontrar Wesley, que perguntou-lhe: “Bem, irmão Clarke, você deseja devotar-se inteiramente ao trabalho de Deus?” Wesley então o ordenou e o enviou para a Inglaterra e treinar para o ministério, ao que seus pais relutantemente consentiram. Após uma breve estada em Bristol, Clarke foi convocado a encontrar Wesley, que lhe pergunto: “Bem, irmão Clarke, você deseja se devotar inteiramente ao trabalho de Deus”.
Clarke respondeu: “Senhor, eu quero fazer e ser o que agrada a Deus”. Wesley então o enviou e o ordenou e o enviou para a primeira de suas muitas nomeações, como pregador de circuito. Pelos próximos 52 anos, Clarke pregou cerca de 15 mil sermões e escreveu muitos trabalhos respeitados, inclusive um comentário bíblico de oito volumes, que ficou como leitura obrigatória de clérigos metodistas e wesleyanos até meados do século XX.
Embora Clarke não tenha tido educação formal em uma Universidade, ele era fluente em 20 línguas e serviu como Presidente da Conferência Wesleyana por três mandatos, fato sem precedentes naquela época. Os escritos de Clarke contribuíram muito para espalhar a doutrina da santificação no Movimento de Santificação Americano (American Holiness), no final do século XIX.