John Fletcher - (1729-1785) Mary Bosanquet Fletcher (1739-1815) - Um Sucessor Em Potencial e Uma Esposa De Sucesso
Postado por Prontos para Servir às 20:51Ao contrario de seu amigo, John Wesley, John Fletcher nunca pegou a estrada como um evangelista itinerante. Como um vigário paroquiano, ele realizou mais pela Teologia Metodista do que o próprio Wesley.
Na obra “Checks to Antinomianism”, Fletcher entrou no debate Calvinista –Arminianos, argumentando por uma terceira via: Fé com obras. “Uma vez estivemos sob o perigo imediato de sermos quebrados pelas obras sem fé”, ele escreveu. “Agora somos ameaçados de destruição pela fé sem obras”.
Rio na juventude, Fletcher escolheu a parca renda de vigário em uma pobre cidade fabril. Lá ele pregou por 28 anos, esforçando-se por atingir o povo da cidade, segundo Wesley, “em cada esquina, usando de todos os meios, públicos e privados, cedo e tarde”. Essa persistência nem sempre era apreciada. Uma vez, Fletcher escapou da morte nas mãos de uma multidão, apenas porque seus paroquianos o chamaram de repente para realizar um funeral.
Esse fervor encontrou sua alma gêmea em Mary Bosanquet, uma rica mulher que, como ele, escolheu a pobreza do ministério. “Se eu soubesse como achar os metodistas”, ela disse antes de se juntar `a Igreja, “eu jogaria fora todas as minhas coisas boas e correria pelo fogo com eles. Se um dia eu for senhora de mim, vou passar metade do dia trabalhando pelos pobres e a outra metade em oração”.
Mary, de fato, atirou-se ao serviço cristão, conduzindo um orfanato durante 18 anos. Fletcher escreveu a Wesley sobre ela: “Obrigado por sua dica sobre como exemplificar o amor de Cristo por sua Igreja... Eu posso dizer a você que minha esposa e bem melhor para mim do que a Igreja e para Cristo”.
Ambos, marido e mulher, pregavam com paixão. Sobre Mary, Wesley escreveu: “suas palavras são como fogo, levando tanto luz quanto calor aos corações de todos que as ouviam”. E Wesley demonstrou a mesma admiração pela pregação de Fletcher, dizendo que se ele houvesse se tornado um pregador itinerante, “teria feito mais bem do que qualquer outro homem na Inglaterra”.
Mas o coração de Fletcher pertencia ao seu primeiro rebanho, e ele viveu e morreu cuidando dele. A febre que o matou foi contraída enquanto ele cuidava dos enfermos.
Logo após cair doente, ele pregou: “O que vocês temem? Vocês têm medo de pegar a febre e morrer? Oh! Não temam isso! Que honra e morrer a serviço do Mestre”!